Fui perseguido pelo som.
Durante meses e meses,
nada mais do que o ritmo.
Lento e inseguro.
Enérgico e glorioso.
O som das garras na calçada
bateu à porta da minha mente...
Vezes e vezes e vezes...
Agora que nos sentamos sem ódio
pergunto-me se não teria sido mais fácil
abrir a porta de uma vez por todas,
conhecer o dono daquele som dantesco
que tantas noites me robou em vão.
Agora não tenho medo das suas garras
pois este lobo tem pele de homem
e a porta da minha mente
não era mais do que um espelho perverso.
Nasceu assim o vício!
Como amo agora aquele som...
Tanto que já não chega
para satisfazer os meus ouvidos.
Garras, botas, passos.
Sons que me fazem falta...
Não me canso de os amar.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
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